Não resisti a destilar todo o meu profundo ódio a uma certa escumalha de mentirosos, que, inexplicavelmente, continuam a conseguir andar de coluna vertebral minimamente direita e a sorrir para as câmaras que para eles apontam (mesmo que sejam as suas). Houve uma escumalha de mentirosos que foram passando por Arouca garantindo que a justa reivindicação de um acesso digno iria ser atendida. Primeiro de uma forma, depois de outra, ainda de outra e, por fim, de nenhuma. Esta escumalha de mentirosos continua por aí. Impune. Como se nada fosse. Como se mentir a quem lhes paga fosse absolutamente normal, tolerável, admissível. Esta escumalha de mentirosos continua a espalhar a mentira que personifica por onde passa. Dando a entender que são alguém. Quando, na realidade, não são nada senão isso mesmo. Escumalha. De mentirosos.
Pessoal e Transmissível
Plagiando o nome do programa de entrevistas de Carlos Vaz Marques na TSF, este blog tem tanto de absolutamente pessoal como de absolutamente transmissível. O título surgiu da lembrança de um anúncio televisivo a uma agenda - «A Minha Agenda» - que, na altura, toda a gente queria ter. O conteúdo surge de retalhos de informação, de observações, de restos de material da minha agenda, que fizeram (ou não) notícias. Neste caso, material que não foi directamente notícia, mas que talvez pudesse ter sido. De um ponto de vista totalmente pessoal, mas totalmente transmissível. Bem-vindo.
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