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massena-soloLê-se no «Público» de hoje uma crítica demolidora ao mais recente disco de Rui Massena. Ainda que aos holofotes televisivos muita da controvérsia em torno da sua carreira vá passando despercebida, pelo menos aquela criticazinha típica do meio (musical, como de qualquer outro), do género «destruir o que o outro faz para valorizar um bocadinho o que eu faço», o que é certo é que Rui Massena fez. Melhor, pior, é discutível, como qualquer situação que envolva opiniões. Notabilizou-se na Orquestra Clássica da Madeira. Compôs ou fez arranjos para orquestra com vista a ter concertos que «descomplicassem» a música erudita. Esteve na Capital Europeia da Cultura em Guimarães. E agora, teve a coragem de lançar um disco a solo. Independentemente da razão ou do coração, dá para pensar se não será mais um dos casos em que se é «preso por ter cão e preso por não ter». E aproveitar um trabalho discográfico para alargar a crítica (velada) a outros aspectos (com razão? sem razão?), não parece lá muito correcto.